domingo, 1 de novembro de 2015

TOMATES, PARA CADA PRATO UM TIPO

   Em molhos, saladas e até mesmo puro, o tomate é quase uma unanimidade na cozinha; saiba mais sobre as oito variedades mais comuns no Brasil.
Nativo do México e América Central, o tomate é na verdade uma fruta (sim, fruta!) da família das Solanáceas, que já era cultivado pelos Astecas e Incas em 700 a.C.. No século 16, quando a fruta chegou à Europa, acreditava-se primeiramente, que fosse venenosa. Porém, no final do século 18, o tomate já havia sido adicionado como ingrediente fundamental das receitas de pizza, que ganhou popularidade em Nápoles. No Brasil, o alimento foi introduzido principalmente pelos imigrantes italianos, na metade do século 19.
   O tomate é uma das hortaliças mais consumidas no mundo. Existem milhares pratos que levam este ingrediente, o que lhe confere um papel de destaque na gastronomia mundial. Extremamente versátil, o tomate é facilmente combinado com outros temperos e especiarias, como o manjericão, o alho, a cebola, o tomilho, o orégano, as pimentas, os queijos, os ovos e sabores à base de carnes. Outra vantagem do tomate é a de conter baixo teor de calorias, somente cerca de 35 calorias por um tomate de tamanho médio.

Grupos e tipos
Há muitas variedades de tomates, que são diferenciadas em grupos de acordo com o tamanho, formato, sabor, cor ou consistência. São classificados basicamente em seis grupos: Caqui, Cereja, Holandês, Italiano, Saladete e Santa Cruz.
No Brasil, oito tipos ou grupos são mais comuns atualmente: Carmem, Caqui, Cereja, Débora, Holandês, Italiano, Momotaro e Sweet Grape. Abaixo você confere mais detalhes sobre as características e o uso desses alimentos.
                                                                                       

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- Carmem: Mais conhecido como Longa-Vida, o Carmem é o tomate mais ofertado no Brasil. Pertence ao grupo Saladete. A variedade contém genes que fazem com que os frutos durem por mais tempo.Em contrapartida, esses mesmos genes interferem no sabor, no aroma e até na pigmentação. O resultado são frutos de sabor mais 'aguado'. São firmes, redondo-achatados e pesam de 150g a 200g.

                                                                                          

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- Caqui: Assim como o Carmem, as variedades do grupo Caqui são ideais para consumo in natura, em saladas ou sanduíches. Porém, têm a coloração avermelhada e sabor mais forte. Os frutos são graúdos e moles. Alguns chegam a pesar até 500g. A variedade Momotaro, de origem japonesa, pertence à este grupo.


                                                                                         

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- O Momotaro tem sabor levemente adocicado e, por isso, é considerado um tomate gourmet.



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- Cereja:  O diferencial desse grupo é que seus frutos têm sabor adocicado. São pequeninos e leves, pesam em média 12g. O tomate cereja é muito usado em saladas e aperitivos. Pelo sabor marcante, costuma ser consumido até sem tempero, como fruta ou tira-gosto. Por ser gracioso, é muito apreciado para decorar pratos.



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- Uma variedade do grupo Cereja, que vem conquistando os paladares dos brasileiros, é a Sweet Grape. O fruto se assemelha a um bago de uva e tem sabor bastante adocicado. Mais caro, pode ser consumido sozinho, em saladas ou pratos frios. É o tomate 'da moda'.



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- Débora: Variedade muito utilizada para fazer molhos e tomate seco, o Débora pertence ao grupo Santa Cruz. Suas principais características são a consistência firme e a durabilidade. Por isso, é classificado como Longa Vida Estrutural. O peso de cada fruto varia entre 120g e 200g.



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- Holandês: O grupo Holandês agrupa variedades vendidas em cachos ou pencas. Plantadas no Brasil desde 1996, antes eram importadas da Holanda (daí o nome), além da França, da Espanha e dos Estados Unidos. Os frutos têm de 40 g a 130 g, mas a maioria fica nos 90 g. Além dos vermelhos, mais comuns, existem amarelos e laranjas. Colhidos maduros, são doces e perfumados. Na cozinha, podem ser usados como todos os outros tomates, assados ou em molhos e saladas, e também pelo fato de ser tão bonito e doce, em saladas de frutas (sem as sementes) e tortas doces (sem a pele).



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- Italiano: Os frutos desta categoria podem ser consumidos em pratos crus e cozidos, sendo ideais para o preparo de molhos caseiros quando ficam mais maduros. Os tomates que fazem parte deste grupo têm apenas três gomos e são longos: chega a 10 cm de comprimentos. As variedades mais comuns deste grupo são a Colibri e a Andréa.

Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp / Revista Casa e Jardim / Embrapa Hortaliças / Fundação Getúlio Vargas.

INFORMAÇÕES:
Veja as diferenças entre polpa, extrato, molho refogado, pelati e ketchup, derivados do tomate:

- Polpa de tomate:
Não tem pele e nem sementes. Deve ser usada para realçar o sabor dos tomates in natura. Também é levemente concentrada com quantidades pequenas de água, sal e açúcar e não é temperado.

- Molho refogado:
É a polpa de tomate levemente concentrada com cebola, alho, salsa, cebolinha, manjericão e outros ingredientes especificados na embalagem. Há opções peneiradas ou com pedacinhos de tomate. É prático, basta esquentar e acrescentar os temperos e especiarias que desejar.

- Extrato de tomate:
É uma base de tomate mais concentrada. Também é acrescido de sal e açúcar. É mais utilizado para dar cor, sabor e consistência aos pratos e encorpar os molhos naturais.

- Tomate pelati:
É o tomate sem pele e cozido dentro de um vidro esterilizado e tampado (no caso industrial na lata), em banho-maria, por cerca de meia-hora. O pelati italiano utiliza, via de regra, variedades de tomates alongados, como o San Marzano (tomate italiano), tidos como os melhores para se fazer pelati, pois têm cor vermelha forte, menos sementes, são mais doces, carnudos e firmes. Mas no Brasil não há exigência quanto ao tipo de tomate usado para fazer o pelati. Podem usar tomates frágeis e menos saborosos que os italianos.

- Ketchup:
É um molho preparado com polpa de tomate temperado com especiarias, sal e açúcar, mas que pode conter outros ingredientes, como óleo, ovo, limão e vinagre.

Fonte: http://gourmet.gruposinos.com.br/_conteudo/2015/07/home/194926-os-diferentes-tipos-de-tomates.html

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