domingo, 30 de setembro de 2018

GLOSSÁRIO GASTRONÔMICO MUNDIAL




A

Abafar: técnica usada para cozinhar um alimento praticamente nos seus próprios sucos. Unte a panela, coloque dentro os alimentos, tampe muito bem e deixe cozinhar em fogo brando, de modo que "transpirem" e cozinhem nos líquidos que eles soltam.

Abóbora: nas regiões Norte e Nordeste do país é conhecida como jerimum e no Sul como moranga. A flor da abóbora, conhecida como cambuquira, é comestível.

Abocado: termo espanhol que indica vinhos ligeiramente doces.

Absinto ou Losna: erva que é usada como aromatizante, na preparação de certos licores (vermutes). Não é recomendada sua utilização contínua ou em excesso.

Absinto Russo: o mesmo que Estragão.

Absorção: as substâncias são sorvidas umas das outras.

Acaçá: é um creme feito à base de leite e farinha de arroz, que é servido como acompanhamento para alguns pratos típicos como o vatapá e o bobó de camarão.

Açafrão: de origem mediterrânea, é utilizado para dar cor amarelo-ouro a determinados pratos, como paellas, molhos, farofas, dobradinhas, carne de carneiro, sopas e risotos.

Açafrão-da-Terra ou Cúrcuma: é uma raiz aromática de sabor ligeiramente amargo, ideal para dar uma tonalidade amarela em diversos pratos. Muito utilizada em pratos da cozinha baiana, indiana e asiática.

Açaí: fruto pequeno, redondo, de cor violeta. De sua polpa obtém-se o famoso "vinho de açaí", bebida popular na Amazônia e de grande valor nutritivo. A fruta é consumida pura ou tem a sua polpa misturada à farinha de mandioca, tapioca, ao peixe assado ou ao camarão seco. É muito usada ainda em sobremesas, sucos, vinhos, licores e sorvetes.

Acamar: sobrepor os alimentos (termo português).

Aceto: o mesmo que vinagre (termo italiano).

Aceto balsâmico: vinagre preparado com uvas maduras e envelhecido em barris de carvalho. Usado para temperar carnes, aves, peixes e em molhos (termo italiano).

Acidificar: juntar algum ácido, como vinagre ou suco de limão a um líquido, normalmente água.

Açúcar: encontra-se de vários tipos. Comum: é o açúcar granulado comumente usado; cristal: apresenta-se sob a forma de cristais brancos ou coloridos, usados para recobrir docinhos e bolos; mascavo: é o açúcar não refinado, marrom-escuro, adoça menos, mas contém mais sais minerais; de confeiteiro: em pó finíssimo, usado para coberturas e glacês; baunilha: é uma espécie de açúcar cristal, um pouco mais fino e aromatizado com baunilha e usado em preparos que requeiram esta essência, mas aos quais não se pode juntar líquidos; açúcar em torrão: em forma de torrão, embrulhado em papel. Usado para adoçar chá ou café.

Açúcar invertido: um açúcar simples, uma mistura de glicose e levulose, por exemplo, mel.

Açucarar: colocar cobertura de açúcar de confeiteiro ou outra cobertura; "ice" também se refere a certos tipos de sobremesas geladas.

À doré: indica o alimento empanado e frito.

Aferventar: submeter o alimento a uma rápida fervura, sem deixar que cozinhe.

Aguê: tofu cortado em pedaços ou tiras e frito em óleo bem quente (culinária japonesa).

Aipim: o mesmo que mandioca ou macaxeira.

Aipo: hortaliça de sabor marcante cujas folhas são utilizadas para temperar caldos ou sopas e seu talo pode ser consumido cru em saladas, ou cozido em ensopados. Na Grécia antiga, era considerado sagrado e foi utilizado em emblemas de nobres.

Aipo Marrom: aromatiza o sal. Principalmente usado em pratos com ovos, aves, sucos de tomate, saladas de batata, atum e cozidos com carnes e vegetais.

Aji-no-moto: glutamato monossódico (tempero japonês).

A’ la’ carte: francês – “de acordo com o cardápio” .

A’ la’ mode: “na moda”, significa uma certa maneira de servir um prato, por exemplo, torta ou assado.

Albahaca: o mesmo que manjericão (termo espanhol).

Albume: o principal componente da clara de ovo.

Al dente: termo italiano que define o ponto de cozimento de massas, cereais (arroz) e hortaliças quando estas oferecem alguma resistência ao serem mordidas, apesar de estarem cozidas.

Alcaparra: é o botão da flor de um arbusto nativo do Oriente, da região mediterrânea, hoje cultivado em muitas regiões quentes. De sabor acentuado, são utilizados em molhos, carnes, saladas, conserva de vinagre ou na salmoura e guarnições.

Alcarávia: o mesmo que cominho-armênio, kümmel ou cominho de pão.

Alecrim ou Rosmarinho: com aroma forte e gosto adocicado e acentuado, o alecrim enriquece o sabor de sopas, carnes, aves, peixes, patês de fígado, saladas, molhos, ovos, mexidos, omeletes, ensopados e grelhados. Pode ser encontrado seco ou fresco. Nas carnes deve ser esfregado na superfície e, em aves, também por dentro.

Aletria: o mesmo que macarrão cabelo-de-anjo (termo indiano).

Alfavaca ou Basilicão: erva cujas folhas são usadas como tempero em diversos pratos da cozinha italiana, saladas, tomates, ovos, queijos, peixes, milho, massas, molhos e como aromatizador de vinagres. A alfavaca tem um sabor adocicado e é muito parecida com o manjericão, embora suas folhas sejam mais graúdas. Origem brasileira.

Alheira: embutido de origem portuguesa, preparado em geral com frango, coelho, porco e uma pasta de pão e alho.

Alho: empregado como condimento para todos os tipos de pratos. Membro aromático e forte da família da cebola. A quantidade utilizada depende do gosto individual. Excelente em molho de tomate, carne, peixe, aves, pão de alho. É comum ser utilizado em combinação com a cebola. EQUIVALÊNCIA: 1/8 de colher de chá de alho em pó ou granulado corresponde a aproximadamente 1 dente de alho.

Alho-poró: é uma hortaliça com sabor muito semelhante ao da cebola. Utiliza-se tanto o bulbo (parte mais branca) quanto as folhas. De sabor suave e levemente adocicado é empregado em sopas, saladas, ensopados e quiches.

Allspice: o mesmo que pimenta da jamaica (termo inglês).

Alourar: fritar o alimento, deixando-o dourado (termo português).

Alume: produto químico usado para tornar o picles crocante.

Amarrar: ligar ou prender junto.

Amassar: trabalhar a massa com um movimento de bater, espichar, dobrar e redobrar a massa em si mesma.

Ambariss : nome árabe das bolinhas de coalhada seca conservadas em óleo ou azeite.

Amêijoa: nome dado, em Portugal, a moluscos semelhantes ao vôngole e muito comuns nas águas do Atlântico e do Mediterrâneo.

Amido de milho: o amido refinado do milho, usado para engrossar pudins.

À milanesa: alimento passado no ovo e em farinha de rosca e frito em gordura quente.

Amora-do-mato: fruta nativa brasileira predominante das regiões Sudeste e Centro-Oeste. De sabor doce e ligeiramente ácido, cresce em cachos e é geralmente consumida ao natural ou usada em suco, geleia, doce em calda ou compota. Conhecida também como moranguinho.

Anchova: um peixe pequeno, tipo arenque, geralmente enlatado em óleo bem temperado.

Aneto, Dill ou Endro: erva utilizada como aromatizador de licores, xaropes e vinagres. Como condimento em picles, molhos para pratos de peixe ou camarão, sopas e cremes, vinagre aromatizado, salada de batatas, molhos a base de maionese e iogurte, pães de ervas. É um tempero de cor verde brilhante, com aroma refrescante e sabor delicado. Pode ser encontrado fresco ou seco. Originário da Índia.

Angu: prato, que segundo estudiosos teria origem africana. O mais comum é à base de milho, parecido com uma polenta mole. Também pode denominar um purê de farinha de milho ou mandioca misturada com água ou leite e sal. Pode-se ainda prepará-lo como acompanhamento, quando a farinha é misturada ao caldo de peixe, de camarão ou de carne. Na tradicional culinária de Minas Gerais/Brasil, é preparado sem sal, herança dos tempos coloniais, quando o produto era caro e raro.

Antepasto (antipasti): são os pratos servidos como entrada ou aperitivo, antes da refeição principal (termo italiano).

Ao ponto: o alimento que chegou ao ponto de cozimento. Referindo-se à carne, indica que está entre o bem-passado e o mal-passado.

Aoyagui (tipo de marisco desconhecido no Brasil): são de concha fina, abaulada, de cerca de 8 centímetros, castanho-amarelada. Geralmente, são vendidos na concha, mas o ligamento que une a carne à concha é vendido separadamente por preços muito altos. A carne é usada em sashimi ou como ingrediente em pratos avinagrados (sunomono) e sushi.

Apurar: reduzir um líquido através da ebulição até que chegue ao ponto ideal.

Aquecer: deixar em fogo brando até que o alimento esteja quente.

Árak : típica bebida alcoólica árabe, destilada da tâmara ou da uva e aromatizada com aniz e outras especiarias. É consumida antes, durante e depois das refeições.

Aratu: crustáceo comum no litoral brasileiro, principalmente nas regiões nordeste e sudeste, que lembra o siri, com patas avermelhadas e casco escuro. É muito usado em moquecas e ensopados.

Arrepiar: esfregar um peixe com sal no sentido contrário ao das escamas (termo português).

Arroz italiano ou arbóreo: é uma variedade de arroz italiano, tradicionalmente utilizado para se preparar risotos, pois, após cozido, sua consistência fica tenra, "al dente" e cremosa, não se dissolve. De grão duro e consistente.

Arroz parboilizado: é um arroz processado em vapor de alta pressão. O grão cozido fica macio sem perder os nutrientes.

Asari (berbigão ou vôngole): são mariscos com conchas abauladas de cerca de 4 centímetros, acinzentadas e malhadas ou pitadas. São usados em missô-shiru, dentro das próprias conchinhas, ou cozidos no saquê. Fora das conchas, são usados no nutá (um acompanhamento de mariscos com wakame, cebolinha verde e molho de missô e vinagre), zossui (um mingau de arroz e legumes) e no nabemono (pratos preparados à mesa).

Assa-fétida: Planta da família das umbelíferas, de cheiro nauseante (Ferula assafaetida), muito utilizada na culinária vegetariana.

Assar: expor o alimento ao calor até ficar cozido e tostado. Cozinhar através de calor indireto, geralmente num forno.

Assar às cegas: assar uma massa de torta sem recheio. Faça pregas nas bordas a gosto. Com um garfo faça marcas em intervalos de 2,3 cm. Asse em forno pré-aquecido a 220ºc por 10 a 12 minutos ou até dourar. Deixe esfriar antes de colocar o recheio.

Assado de panela: cozinhar um pedaço grande de carne refogando ou guisando.

Aspic: uma gelatina extremamente aromática feita de caldo de vegetais ou carne e à qual se mistura vegetais ou carnes.

Au jus: o molho natural da carne assada (termo francês).

Azedinha: utilizada na cozinha egípcia e muito consumida pelos faraós. Existem dois tipos de azedinha comestíveis: a francesa e a jardim. Podem ser consumidas cruas, em saladas, ou cozidas, em refogados, sopas e peixes.

Azeite-de-dendê: é o óleo extraído dos frutos da palmeira. É ingrediente indispensável na culinária baiana. O mais correto seria chamá-lo de óleo.

Azeite doce: expressão usada em muitas receitas brasileiras para o azeite de oliva da mais pura origem portuguesa.

B

Bacuri: fruto de casca grossa, amarelo-dourado, polpa branca e viscosa, mas de sabor acidulado. É muito utilizado no preparo de doces, cremes e licores. Pode ter até 13 cm de diâmetro e quase 1 quilo de peso.

Baga: tipo de uva usada na produção de vinhos da região de Bairrada, em Portugal. Dá origem a vinhos fortes.

Banana: fruto de origem asiática que, a partir do século XV, teve seu cultivo e uso culinário introduzidos no continente americano. Apresenta muitas variedades. As to tipo maçã, ouro, prata e nanica são chamadas bananas de mesa. Há as bananas para fritar, como a banana-da-terra e figo. da banana ainda verde produz-se farinha para o preparo de mingaus e biscoitos. O fruto maduro é ingrediente de destaque em vários pratos típicos brasileiros, tanto doces como salgados.

Banana-pacova: também chamada de banana-da-terra, banana pacovã e pacovão. É ingrediente importante no preparo de pratos doces e salgados, especialmente no Amazonas.

Banana-roxa: o nome popular vem da coloração da casca. É consumida apenas cozida, frita ou assada. Também conhecida como banana-de-são-tomé, banana-curta ou banana-do-paraíso.

Banana Passa: é a banana seca. Pode ser consumida pura ou utilizada como ingrediente de várias preparações.

Banha: feita da gordura derretida de porco. “Iard” também significa cobrir carne magra, aves ou peixe com fatias de gordura antes de cozinhar, ou inserir gordura com um espeto ou agulha especial.

Banho-maria: cozinhar ou aquecer o alimento em um recipiente colocado dentro de outro maior com água fervente, mas sem estar em ebulição forte. Bain Marie (em francês).

Ban-tchá: chá verde, a bebida preferida no Japão.

Basilicão: o mesmo que Alfavaca.

Basilico: o mesmo que manjericão (termo italiano).

Bater: misturar energicamente, usando um movimento rotativo e de levantar, com colher ou batedor. Bater rapidamente, com um movimento de levantar para aumentar o volume incorporando ar.

Bater em creme: amolecer gordura com uma colher ou batedeira; também, misturar completamente a gordura amolecida com açúcar.

Baunilha: descoberta no México, em 1571, a baunilha é um fruto tropical, amplamente utilizada em cremes de Pâtisserie, pudins, molhos doces, bolos e sorvetes.

Béchamel : molho francês feito com farinha de trigo, leite, manteiga e temperos. Conta-se que foi inventado pelo financista francês Louis de Béchamel, no século XIV. Também conhecido como molho branco.

Beiju: massa fina cozida à base de mandioca ou de tapioca. Sua origem é indígena.

Beldroega: erva usada em saladas e sopas.

Benishooga: gengibre em conserva avermelhado.

Berbigão: nome dado ao marisco ou vôngole na região sul do Brasil.

Besuntar: pincelar o alimento que esteja assando com óleo, manteiga ou outra gordura, para evitar o ressecamento.

Beurre: manteiga (termo francês).

Bicarbonato: usado junto com fermento em pó ou sozinho para fazer os bolos crescerem. Deve ser assado imediatamente.

Birra: o mesmo que cerveja (termo italiano), muito utilizada como ingrediente em molhos para carnes e de frutos do mar.

Bisque: sopa espessa e cremosa de marisco e molusco (termo francês). No conceito do chef Anthony Bordain,  um termo que ficou tão corrompido com o passar dos anos que tornou-se praticamente irreconhecível. Originalmente significa uma sopa de frutos do mar, cujas carapaças eram moídas com pedras (coisa dos homens das cavernas, nossos parentes distantes). Em termos clássicos, uma bisque é uma sopa de lagosta ou caranguejo em que as carapaças, depois do cozimento, são pulverizadas em pilão e servem como agente espessante. Atualmente, parece qualquer sopa vagabunda batida no liquidificador até obter um purê grosseiro, por exemplo, bisque de tomate.

Bistro: Um pequeno restaurante ou café estilo "familiar", que geralmente serve especialidades regionais. O cardápio é limitado e apresenta pratos especiais para cada dia da semana. Conceito do chef Anthony Bordain.

Blanc mange: “blanc” em francês significa branco e “mange” – comer. Geralmente um pudim engrossado com amido de milho (termo francês).

Boleador: utensílio de cozinha, semelhante a uma colher, utilizado para escavar frutas firmes, manteiga, queijos etc., formando pequenas bolinhas.

Borragem: verdura cujas folhas são muito utilizadas em saladas. Tem sabor semelhante ao do pepino.

Bouchée: pequenas formas de massa choux recheadas com carne, frango ou peixe (termo francês).

Bouillon: sopa de carne límpida, geralmente feita de caldo de carne (termo francês).

Bouquet Garni: palavra de origem francesa que significa um ramalhete de cheiros verdes (ervas frescas). Geralmente é feito com até cinco ervas como o tomilho, salsa, louro, manjericão, entre outros, amarradas em maço, ou envolvidas em gaze ou pano. Usado em sopas e ensopados. Podem ser colocados dentro de um saco de pano fino ou gaze. É retirado no final do cozimento.

Braise: dourar em um recipiente quente, usando uma pequena quantidade de gordura seguido de um cozimento lento, tampado, com uma pequena quantidade de líquido (termo francês).

Bran: pele ou cobertura exterior do grão de trigo que é retirado durante e moagem.

Bread rusks: rodelas de pão levemente torradas (termo inglês).

Brejaúva: fruto da palmeira típica da mata Atlântica. Sua amêndoa é parte da alimentação das populações de algumas regiões do Sudeste do Brasil. No valo do Paraíba e em algumas cidades do litoral de São Paulo, os cachos de coco-brejaúva são vendidos nas feiras livres. O 'coquinho", como é conhecido, foi imortalizado por Monteiro Lobato no Sítio do Pica-pau Amarelo.

Bresaola: tipo de frio de carne curada, que pode ser encontrado já fatiado em embalagem a vácuo em supermercados e casas do ramo. Muito utilizado em pratos italianos.

Broa: tradicional pão português, feito com fubá de milho, farinha de trigo, açúcar, ovos, fermento e banha. O formato é redondo e achatado.

Brochette: espeto (termo em francês).

Brodo: caldo resultante do cozimento de carnes e legumes (termo italiano).

Brotos de bambu: são os brotos de certas variedades de bambu e podem ser encontrados ao natural ou em conserva nas lojas de alimentos orientais. Têm uma cor amarelo-pálido e textura crocante.

Brunoisoe: termo francês, para alimento cortado em cubinhos de 32 cm (termo francês).

Bruschetta: prato italiano que consiste em uma fatia de pão na qual esfrega-se um dente de alho e se despeja um fio de azeite antes de tostar no forno. Também pode ter outras coberturas.

Buri (olho-de-boi): peixe de formato comprido e com uma faixa amarela no centro. Seu nome varia de acordo com sua fase de crescimento. Aqueles que se desenvolvem no inverno são mais macios e saborosos. Os maiores, com mais de metro, são especialíssimos. São deliciosos preparados com sal e molho teriyaki e depois grelhados ou cozidos com temperos.

Buriti: fruto de origem amazônica que, ao amadurecer, ganha escamas escuras. Com a polpa são preparados mingaus, sopas, bebidas, doces, sorvete de massa ou picolé. Da parte vegetativa de sua árvore é extraído o palmito do mesmo nome. E do caule, uma seiva adocicada que contém sacarose usada na produção de um vinho na região Norte do Brasil. Também conhecido como muriti.

Burri: o mesmo que manteiga (termo italiano).

Fonte: GASTRONOMIA BRASIL www.gastronomiabrasil.com  

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

FOCCACIA COM TOMATE E RICOTA



Por Janaina Amaral

Ingredientes:
- Massa:
1/3 xícara (chá) de óleo soja e canola (80 g)
3 xícaras (chá) rasas de farinha de trigo tradicional (340 g)
2 colheres (sopa) rasas de fermento biológico seco (14 g)
1 colher (sobremesa) cheia de mel (10 g)
3 ½ colheres (sopa) de orégano seco (8 g)
1 colher (sobremesa) de sal (5 g)
1 xícara (chá) rasa de água gelada (220 g)
3 colheres (sopa) de óleo soja e canola para untar (30 g)

- Cobertura:
1 xícara (chá) cheia de ricota fresca cortada em cubos (150 g)
3 tomates, higienizados, sem sementes, cortados em cubos (200 g)
1 colher (sopa) de manjericão fresco (3 g)
1 colher (sopa) de salsa picada (3 g)
1 cebolinha grande fatiada (25 g)
1/3 xícara (chá) de óleo soja e canola (65 g)
½ xícara (chá) de queijo parmesão ralado (50 g)
QB de sal grosso





Modo de Preparo:
Em uma vasilha coloque os cinco primeiro ingredientes, misture bem, junte o sal e sempre misturando a massa, adicione aos poucos a água, até obtenção de massa lisa e homogênea.
Sobre uma assadeira retangular untada com óleo de soja e canola, coloque a massa abrindo-a bem. Cubra a massa com plástico ou pano e deixe descansar por aproximadamente 30 minutos ou até que dobre de volume. Com as pontas dos dedos faça furos por toda a extensão da massa. Cubra os orifícios com os pedaços de ricota e tomates. Polvilhe a massa com as ervas e o queijo parmesão. Regue com o óleo soja com canola, polvilhe com o sal grosso e deixe fermentar por mais 20 minutos. Leve para assar em forno preaquecido, á temperatura de 180ºC por aproximadamente 30 minutos


quarta-feira, 26 de setembro de 2018

MUSSE DE MANGA COM PIMENTA


Ingredientes:
2 xícaras (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de água
2 unidades de manga madura
1 pimenta-dedo-de-moça sem sementes
1 pacote de gelatina incolor
1 colher (chá) de sal






Modo de Preparo:
Faça uma calda grossa com o açúcar e a água.
Acrescente as mangas cortadas em pedaços e cozinhe por 10 a 15 minutos ou até as frutas começarem a se desmanchar.
Retire do fogo e deixe esfriar.
Pique a pimenta e junte-a na manga fria.
Adicione o sal e mexa bem.
Hidrate e derreta a gelatina conforme as instruções do fabricante e misture-a à manga.
Mexa vigorosamente e despeje em forminhas untadas com água ou margarina.
Leve ao refrigerador até que fique firme.
Sirva decorado com pimenta e coalhada seca ou creme de leite batido em ponto de chantili.

Observações: fiz meia receita conforme fotos.

Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/receitas/musse-de-manga-com-pimenta/

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

ARROZ DE FORNO COM SOBRAS



Ingredientes:
QB de sobras de arroz cateto integral
½ cebola picada
1 ovo
½ xícara de flocão de milho
QB de sal se necessário, ervas finas, pimenta do reino e outros temperos do seu gosto

- Recheio:
QB de fatias de queijo muçarela
QB de tomate picado
QB de orégano




Modo de Preparo:
Misture todos os ingredientes. Corrija o sal.

- Montagem:
Coloque metade do arroz numa refratária untada.
Fatias de queijo muçarela.
Tomate picado.
Orégano.
O resto do arroz.
Leve ao forno preaquecido (200ºC) por mais ou menos 20 minutos ou até o queijo estar derretido.

sábado, 22 de setembro de 2018

SORVETE DE BANANA CARAMELADA


Ingredientes:
5 bananas-nanicas (750g)
1 xícara (chá) água (200ml)
1 xícara (chá) açúcar granulado UNIÃO DOÇÚCAR (190g)
1/2 xícara (chá) água (100ml)
1 colher (sopa) gordura vegetal hidrogenada (20g), usei margarina
1 lata creme de leite (300g)



Modo de Preparo:
1) Cozinhe as bananas na água, mexendo até a redução do líquido, formando um purê e reserve.
2) Ferva o açúcar granulado UNIÃO DOÇÚCAR com a água até obter uma calda em ponto de caramelo.
3) Adicione a gordura vegetal hidrogenada e o purê de bananas reservado.
4) Depois de frio, bata em um liquidificador com o creme de leite até que fique cremoso e homogêneo.
5) Leve ao freezer até o início da cristalização.
6) Bata novamente até ficar liso e retorne ao freezer até o endurecimento completo.
7) Repita a operação mais uma vez e sirva.

Dicas:
Sirva com calda de chocolate e castanhas de caju.

Fonte:https://www.ciauniao.com.br/receitas/sorvete_de_banana_caramelada

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

TABULE DE ABOBRINHA


Ingredientes:
100g de trigo para quibe
300ml de água aproximadamente
200g de abobrinha
200g de tomate
50g de cebola
Suco de 1 limão
QB de sal e pimenta-do-reino
QB de ciboulette
QB de salsa
QB de hortelã
QB de azeite




Modo de Preparo:
1.Coloque o trigo para hidratar em água até cobrir e deixe hidratar por cerca de 2 horas. Reserve.
2. Em uma tigela com o trigo misture a abobrinha, o tomate, a cebola, o suco de limão, sal e pimenta.
3. Junte a ciboulette, salsa, hortelã e o azeite.
4. Misture bem e sirva em seguida.

Fonte: http://www.a12.com/tv/programas/chefs-em-acao/pao-sirio-e-tabule-de-abobrinha

terça-feira, 18 de setembro de 2018

QUICHE DE ERVILHA TORTA



Ingredientes:
- Para a massa:
250 gramas farinha de trigo
150 gramas de manteiga
1 ovo
1 pitada de fermento em pó
1 pitada de sal

- Para o recheio:
200 gramas de ervilha torta cozida al dente
250 gramas de creme de leite
3 ovos
1/2 xícara (chá) de queijo parmesão ralado
QB de sal, pimenta-do-reino, noz-moscada

- Para a cobertura:
50 gramas de queijo parmesão ralado



Modo de Preparo:
Bata todos os ingredientes no processador até embolar, coloque em uma assadeira de fundo removível e fure com o garfo. Leve para pré-assar por aproximadamente 20 minutos (180ºC). Retire a massa do forno e cubra com as ervilhas tortas, bata o creme, despeje o creme por cima das ervilhas tortas e polvilhe o queijo parmesão. Leve para assar por aproximadamente 40 minutos (180ºC).

Observação: fiz massa com farinha de trigo e farinha de centeio integral média, conforme foto.




domingo, 16 de setembro de 2018

GLOSSÁRIO GASTRONÔMICO MUNDIAL



C 

Cachara: o mesmo que surubim.

Calda: açúcar derretido no fogo, com pouca quantidade de água, até atingir o ponto indicado pela receita.

Caldo: líquido obtido a partir do cozinheiro por fervura lenta de carnes, ossos ou vegetais, para ser usado em sopas ou molhos. É também o suco tirado por compressão de frutas ou outras plantas, como o caldo do abacaxi ou de cana.

Calor seco: termo usado quando se cozinha sem líquido.

Caloria: unidade que mede calor ou energia gerada pelo corpo, obtida através do alimento.

Cajun: tempero originário da Argentina, o cajun é composto por páprica, sal, estragão, alho, cebola, pimenta do reino, salsa, canela, tomilho e pimenta calabresa. É típico da cozinha Creola.

Calvados: Um conhaque de maçã muito caro, típico da Normandia, região da França.

Calzone: prato italiano que consiste em uma massa de pizza com recheios diversos e assada dobrada ao meio, com as bordas unidas, fechada, como um grande pastel.

Canapé: um petisco. É preparado sempre com uma base, como pão, torrada ou biscoitos crackers com uma manteiga temperada.

Canela: originária do Ceilão e também cultivada na América do Sul e na Índia, pode ser utilizada em pó ou em pau, em molhos, bolos, doces, caldas, compotas, biscoitos, panquecas, canjicas, pães, bebidas quentes ou frias e até e algumas receitas de carne.

Cará: o mesmo que inhame.

Caramelizar: envolver alguma coisa em caramelo ou forrar alguma fôrma em caramelo. O caramelo é uma mistura de água e açúcar, levados ao fogo até formar uma calda grossa e dourada e com um sabor típico de noz e manteiga.

Cardamomo: semente de aroma intenso, da família do gengibre, que deve ser usado com moderação, é um dos componentes do curry e da masala, o cardamomo é um condimento aromático com sabor forte e adocicado, utilizado em sopas, carnes de porco, saladas, bolos, tortas, biscoitos, pudins, etc. Originário da Índia, onde seus grãos são mastigados após as refeições para ajudar na digestão e refrescar o hálito.

Cari: o mesmo que curry (termo espanhol).

Caril: mistura de vários condimentos, usado na culinária indiana. Também é o nome do preparo de pratos que levam molho de masala. O tailandês é mais picante, pois leva pimenta, gengibre, alho e pimenta-do-reino.

Carne-de-sol: carne que passou por processo de secagem. O preparo requer que seja ligeiramente salgada e colocada em lugar coberto e ventilado, o que exige clima seco, como o das regiões do semi-árido do nordeste brasileiro (mas pode ser feita em outras regiões quentes). Com essa técnica a carne ganha uma casca protetora que a conserva internamente úmida e macia.

Carne-seca: passa por processo de secagem como o da carne-de-sol, mas recebe mais sal e é empilhada em lugares secos. Precisa ser constantemente mudada de posição para que seus líquidos evaporem. Depois é estendida em varal, ao sol, até se desidratar completamente. É também chamada de charque, carne-do-ceará ou jabá.

Cartoccio: cartucho, forma de cozimento utilizada na culinária italiana que consiste em embrulhar o alimento em papel-manteiga ou papel-alumínio antes de ser levado ao forno.

Cassoulet : prato típico do sudoeste da França que leva feijão-branco e carnes variadas (porco, carneiro, ganso e linguiça). Vulgarmente conhecido como "feijoada francesa".

Castanha-do-pará: fruto típico da Amazônia. Também conhecido como castanha-do-brasil, produz uma amêndoa rica em gordura e proeína. É consumido fresco ou assado, em pratos doces e salgados.

Cataplana: tacho ou frigideira larga, baixa, grande e com tampa muito utilizada na culinária portuguesa para cozinhar carnes e frutos do mar.

Caviar: ovos ou ova de peixe; o negro é geralmente do esturjão, o vermelho é do salmão.

Cebola: muito versátil, a cebola é, além de tempero indispensável, utilizada como prato principal e até como decoração de pratos. EQUIVALÊNCIA: 1colher de sopa de cebola em pó corresponde aproximadamente a 1 cebola média. 1colher de sopa de cebola granulada ou em tiras corresponde a ¼ de xícara de cebola "in natura" picada.

Cebola Frita: tradicional da culinária Francesa, fica uma delícia na sopa de cebola, bifes e legumes refogados. Experimente na massa de pão de cebola.

Cebolinha: ou cebolinha verde, é originária da Sibéria, foi introduzida no Brasil, pelos portugueses. É perfeita para pratos salgados como carnes, peixes, refogados e sopas. Pode ser utilizado tanto o bulbo quanto as folhas, fresca ou refogada. Em pratos quentes, adicionar ao final do cozimento. Junto com a salsa compõe o popular cheiro-verde. Rica em vitaminas A e C, é membro da família das cebolas, mas seu sabor é mais delicado.

Cépes: uma espécie de cogumelo.

Cerdo: porco em espanhol.

Cerefólio: parecido com a salsinha, mas com sabor semelhante ao anis, é originário do Oriente e pode ser liso ou crespo. Muito utilizado como condimento em sopas, consomés, omelete, saladas, molhos e peixes. É um dos itens da mistura de Ervas Finas (Fines Herbs).

Chalota: vegetal da família da cebola.

Champanhe: é um tipo de vinho espumante, branco ou rosado, da região de Champagne na França ou de igual tipo mas de outra procedência. Utilizado como ingrediente de várias preparações salgadas, doces ou bebidas.

Chanterelles: uma espécie de cogumelo (termo francês).

Chateaubriand: cerca de 400 a 450g steak de filé mignon, um corte francês, alto e pesado.

Chantilly: é o nome dado ao creme de leite fresco batido com ou sem açúcar, até obter uma consistência cremosa e fofa. Muito utilizado para confeitar, rechear ou cobrir bolos e tortas geladas e como acompanhamento de frutas frescas, sorvetes e bebidas quentes ou frias.

Charcuterie: Termo francês para embutidos, tipo salsichas, lingüiças, chouriços e também patês, terrinas e frios variados.

Charcutier: Termo francês para a pessoa que faz os produtos acima.

Charque: nome dado na região sul do Brasil à carne de bovino salgada e seca em mantas. Semelhante à carne-seca do Nordeste brasileiro.

Cheiro-verde: é a salsa com a cebolinha, com uma pitada de louro, utilizadas para realçar sabores de patês, molhos e cozidos.

Chicória: hortaliça que, junto com a cebolinha e o coentro, compõe o popular cheiro-verde da região Norte do Brasil. É ingrediente de vários pratos típicos, como o pato no tucupi e o tacacá, ambos do Pará.

Chiffonnade: Termo francês para corte ultrafino pra couve, repolho, manjericão, salsa etc.

Chili: planta da família do pimentão, seu sabor é picante e o fruto costuma ser usado inteiro, moído ou seco. Tradicional da culinária mexicana, é muito usada com carne.

Chili con-carne: termo espanhol que quer dizer “pimentões com carne”.

Chili Powder: mistura saborosa e equilibrada, usada em pratos picantes da cozinha mexicana. Utilize em hambúrgueres, pratos com milho, molhos para churrasco, pratos com aves e carne.

Chimichurri: tradicional da Argentina, é um molho que mistura alguns tipos de erva, azeite, vinagre, orégano, cebola e alho picados, pimenta vermelha e pimenta preta.

Chinois: peneira de malha fina de aço inoxidável e formato cônico usada para coar molhos (nome francês).

Chipotle: o mesmo que jalapeño seco.

Chispes: termo da culinária portuguesa que define a mão ou pé do porco, bem como a parte do braço ou perna, que está imediatamente a seguir a cada uma destas partes. Deve ser aberto ao meio, e salgado convenientemente, durante dois ou três dias, para lhe dar o sabor característico. É como nossos pé e mão de porco salgados, usados, principalmente, na Feijoada.

Choclo: milho verde (termo espanhol).

Chouriço: lingüiça típica portuguesa, preparada com carne de porco picada e curtida, por sete dias, em alho, pimenta, sal e vinho. No Brasil, é preparada com sangue de porco.

Chutney: tipo de geléia de frutas, especialmente manga, aromatizada com especiarias e servida em todas as refeições, de norte a sul da Índia. Também usado em vários pratos de outras cozinhas espalhadas pelo mundo.

Ciboulette : cebolinha verde francesa, mais fina do que a cebolinha comum.

Civey: Termo francês para Um ensopado escuro de caça, em que geralmente entra vinho tinto, bacon e cebolinhas pérola. Na culinária clássica é engrossado com sangue.

Claras em neve: claras batidas até ficarem brancas como a neve.

Clarete: tipo de vinho tinto também conhecido como palhete. É leve e pouco carregado na cor.

Clarificar: Processo de remover as impurezas de um caldo, molho, ou manteiga, retirando a espuma, pequenas partículas de gordura.

Cocktail: um petisco, pode ser de frutos do mar, servido em pequenas quantidades.

Codorniz: o mesmo que codorna (termo espanhol).

Coentro: é uma erva conhecida desde a Grécia antiga e muito utilizada para temperar conservas, sopas e principalmente peixes, além de aves, peixes ensopados ou assados, carne de carneiro, recheios de tortas e massas, pães de gengibre e biscoitos. Seco, é usado no preparo de pães, de picles e assados de porco e peixe. Muito consumida na região Nordeste e Sudeste do Brasil, é um ingrediente indispensável da tradicional, única e maravilhosa Moqueca Capixaba. É muito parecido com salsa e tem aroma e sabor muito fortes. Adicione sempre no final do cozimento.

Cole slaw: salada de couve (pode ser usado repolho) e cenoura picadinhas com molho de vinagre.

Colher bailarina: colher de cabo comprido usada para misturar drinks, sucos e coquetéis. Corresponde a uma colher de chá de 5 ml.

Colorau ou Colorífico: é um tempero de origem brasileira extraído do urucum moído misturado a fubá e óleo de soja. É usado para dar cor aos alimentos industrializados, molhos e preparações caseiras, como a Moqueca Capixaba, sem interferir no sabor. Sua cor laranja-avermelhada serve para despertar o apetite.

Combinar: misturar os ingredientes.

Cominho: originário do Egito, erva cujo fruto aromático é usado como tempero em carnes assadas em geral, frango,molhos, lingüiças, queijos, pastéis, pães, pratos orientais e mexicanos, e cozimento de hortaliças. Suas folhas novas são muito usadas em sopas. Esta especiaria faz parte da composição do curry . Tem sabor muito forte e deve ser usado com cuidado.

Compota: uma mistura ou combinação de frutas.

Concasse of tomato: tomate sem pele e sem semente, cortado em cubos de 0,64 cm (termo em inglês).

Conejo: coelho em espanhol.

Confit: Geralmente designa carne de ave de caça, pato ou ganso cozida e conservada em sua própria gordura. Antigamente, quando não existia refrigeração, era um dos métodos empregados para conservar o armazenar alimentos.

Conhaque: é um destilado de vinho. Os verdadeiros cognacs são produtos da região francesa que lhes dá o nome.

Consommé: sopa límpida, feita de carne (também pode ser de peixe, frango ou só vegetais) e vegetais, temperada, coada e clarificada. Servido no início das refeições ou no preparo de outros pratos.

Corar: dar cor a um alimento fritando-o até dourar. Diz-se também corado de um bolo dourado ou de uma torta ou empada pincelada com gema antes de ir ao forno.

Corned: método para conservar carne de vaca em salmoura (termo em inglês).

Cornichon: O famoso pepino em conserva, presença obrigatória nos antepastos. (francês)

Cortar: dividir o alimento com uma faca ou tesoura; incorporar gordura firme com ingredientes secos sem misturar demais, deixando que a gordura fique em pequenas partículas. Cortar em cubos do tamanho de 0,64cm ou cubos menores.

Coulis: é o suco ou molho de frutas e outros ingredientes cozidos e passados pela peneira ou por um pano.

Court buillon: líquido aromático o qual se cozinhou carne, peixe e vários vegetais, juntamente com vinho, frutas cítricas e bouquet garni (termo em francês), para cozinhar alimentos " pochê".

Cozer: cozinhar devagar um pouco abaixo da temperatura de fervura.

Cozer a vapor: cozinhar em vapor com ou sem pressão.

Cozinhar em vapor: um dos métodos de cozimento mais saudáveis, pois praticamente não permite a dispersão de sais minerais, parcialmente, também de vitaminas. Consiste em colocar os alimentos (geralmente vegetais) numa panela furada, apoiada sobre outra com água fervente, sem que essa toque nos alimentos.

Cravo-da-índia: muito utilizado em doces, chás, assados, bebidas, molhos, biscoitos, compotas e picles, o cravo é conhecido na Índia, Egito e China desde 600 A.C.

Crema de leche: o mesmo que nata (termo espanhol).

Creme ácido ou Cremor de tártaro (Cream of Tartar): pó branco muito fino, derivado de um ácido cristalino, obtido dos resíduos deixados pelo vinho nos seus tonéis. Substância ácida, conhecido também como ácido tartárico, é utilizado para fazer crescer massas em bolos que não levam fermento e um ingrediente essencial quando se usa claras de ovo para assar. Também aplicado para deixar as balas e as claras em neve mais cremosas e consistentes. Em algumas receitas é utilizado para adicionar acidez ao prato, podendo, nestes casos, ser substituído por limão. Muito usado antes do fermento em pó se tornar comum. Encontrado em algumas casas de doces ou bons supermercados.

Creme Fraiche: Caríssimo creme azedo francês.

Crioulla: o termo deriva do francês créole, expressão que define a culinária com pratos elaborados pelos descendentes de franceses nascidos na América.

Cristalizar: conservar ou preservar fervendo com açúcar; incrustar ou cobrir com açúcar.

Croquettes: uma combinação de alimentos cozidos picados ou moídos, ligado com ovos ou molho cremoso espesso, enrolados, mergulhados em ovo e farinha de rosca e fritos.

Croûte, en: expressão que indica que o alimento foi envolto em massa antes de ser assado (termo francês).

Croûtons: são pequenos cubos de pão, tostados com manteiga ou azeite, podendo ou não ser temperados com ervas, alho, queijo entre outros condimentos. Normalmente é servido acompanhando saladas e sopas frias ou quentes.

Cubo: cortar em tamanhos de aproximadamente 0,64cm.

Cupuaçu: fruto amazônico muito popular na região. Sua polpa é usada no preparo do famoso bombom de cupuaçu, além de sorvete, suco, doces e biscoitos. As sementes, depois de secas, são utilizadas na produção de chocolate de ótima qualidade.

Curaçau: é um licor de laranja, que pode ser encontrado em várias cores: azul, amarelo ou mesmo incolor. É muito usado em drinques, sorvetes e preparações doces.

Cúrcuma: o mesmo que açafrão-da-terra ou tumerique, essa raiz entra na maioria dos pratos indianos. Os monges usam seu pigmento amarelo para tingir roupas.

Curry ou Caril ou Garam Masala: originário da Índia, o curry é uma mistura de várias ervas e especiarias, que podem variar de acordo com a região e o costume, podendo conter até 38 tipos de tempero, dentre elas o coentro, cominho, pimenta, coentro, cebola, mostarda, cardamomo e gengibre. De sabor acentuado e cor amarelo-forte, é muito usado em pratos orientais e em frango, carnes, peixes, camarões, arroz e molhos.

Curtir: deixar um alimento de molho para que se impregne de aroma. Curtir carne na vinha-d´alhos, curtir uma pimenta na cachaça, etc.

D

Dahi: iogurte feito de leite de búfala. Incrementa receitas de pratos ou bebidas indianas.

Daube: Um corte de carne ensopado em vinho tinto, refere-se principalmente a pescoço ou paleta bovina e ou de cordeiro. (termo francês).

Daikon (nabo comprido): é uma raiz carnosa e suculenta. As folhas contêm muita vitamina c, por isso devem ser aproveitadas. É usado principalmente cozido, mas também em picles, ralado cru, marinado em molho de vinagre, ou como tempero para o sashimi.

Dashi (molho de peixe): é o líquido retirado das anchovas salgadas e fermentadas. Um ingrediente essencial nas cozinhas tailandesa, japonesa e vietnamita.

Damasco: também conhecido como abricó é o fruto do damasqueiro. Pode ser encontrado fresco ou seco. Na sua forma seca é muito utilizado para se fazer geléia.

Defumar: modo de conservar os alimentos, secando-os pela exposição à fumaça.

Deglacear, do frances DÉGLACER: Acrescentar um líquido, geralmente alcoólico, ou caldo a uma panela quente ou uma assadeira, depois de fritar, assar ou refogar, para incorporar o "found" - os sedimentos crocantes de puro sabor que ficaram grudados no utensílio.

Dègraisser: tirar o excesso de gordura da superfície – de caldos, molhos, sopas, cozidos. (termo em francês).

Demi-Glace: Antigamente referia-se a uma mistura de caldo de vitela reduzido e sauce espagnole (um molho escuro da antiga escola) Agora quer dizer um caldo base de vitela ou galinha, escuro, muito reduzido e espesso. Veja receita  <- aqui.="" click="" o:p="">

Demolhar: deixar de molho em água, alimentos conservados no sal como o bacalhau, algumas carnes, etc. O bacalhau deve ser demolhado por 36 horas, no mínimo (em algumas receitas, quando utilizado em postas, fica 48 horas). O objetivo não é só retirar o sal: é hidratar novamente o alimento, restituindo-lhe a consistência. A água deve ser trocada várias vezes durante a operação. O bacalhau deve ser demolhado com as postas voltadas com a pele para cima. Leguminosas devem ser demolhadas para que soltem na água substâncias indigestas. (A água deve ser desprezada para o cozimento).

Derreter: liquefazer usando calor.

Descascar: retirar a pele de vegetais e frutas, como: batatas, laranjas, etc, com uma faca afiada.

Descongelar: submeter um alimento congelado à temperatura ambiente, restituindo-lhe o aspecto original.

Dill: o mesmo que Aneto e Endro.

Dissolver: liquefazer usando calor.

Doenjang : nome coreano da pasta de soja usada para dar sabor a carnes e legumes.

Doughnut : típico americano, é um doce feito com massa de pão na forma de uma pequena bola ou anel, que é frito e depois passado no açúcar e recheado com geléia. No Brasil é conhecido como donuts.

Dourado: é considerado o peixe mais saboroso e bonito dos rios brasileiros. Seu corpo é inteiramente coberto de escamas cor de ouro, com finas linhas pretas. Seu excelente sabor se deve talvez à alimentação, que é toda à base de peixes menores, como traíras, cascudos, lambaris, etc. O dourado chega a atingir um comprimento de 1,40 metro e a pesar 30 quilos.

Drawn butter: manteiga derretida, da qual se retira o coalho (termo em inglês) .

Duxelles: cebola e cogumelos picados, refogados em manteiga e óleo até que todo o líquido tenha se evaporado.

E 

Ebi (camarão): existem muitas variedades, mas o preferido, no Japão, é o gigante, caracterizado por uma faixa marrom-avermelhada nas costas. Quando se enrola, essa faixa lembra uma roda de carro, daí seu nome no Japão: kurumá ebi (camarão roda de carro). É o mais saboroso de todos os camarões e, por isso, o mais caro. Para aproveitar todo o seu sabor, a melhor forma de prepará-lo é como tempurá.

Echallotes: são cebolinhas pequenas, muito utilizadas na culinária francesa. É o mesmo que shallot na cozinha americana. São facilmente encontradas em feiras e supermercados.

Emincè: picar bem fino (termo em francês).

Empanar: passar os alimentos, como carne, peixes, vegetais, etc., em farinha de trigo ou de rosca, ou biscoitos crackers, com ovos.

Emulsão: a mistura de dois ou mais líquidos, ambos não solúveis. Se os dois líquidos forem bem batidos juntos, uma vai se dividir em glóbulos que serão completamente envolvidos pelo outro.

Enchilladas: o mesmo que tortilla ou taco, prato mexicano à base de milho e que lembra uma panqueca bem fina. Depois de frita, pode ser servida enrolada ou dobrada com molho de pimenta. Também muito apreciada na Argentina.

Endro: o mesmo que Aneto e Dill.

Enfarinhar: passar um alimento em farinha, seja de trigo, de mandioca ou fubá. Significa também polvilhar com farinha, como no caso de uma fôrma, para que o bolo não grude nela na hora de desenformá-lo.

Enfeitar: decorar o prato principal com partículas de alimento pequenas e contrastantes, que agradam à vista.

Engrolar: ferver ou cozinhar até ficar parcialmente cozido. O cozimento geralmente termina através de algum outro método.

Engrossar: adicionar alimentos espessantes a certos pratos para que fiquem menos líquidos. Usa-se farinha de trigo, amido de milho MAIZENA®, araruta, fécula de batatas, gemas ou, às vezes, simplesmente ferve-se o alimento em fogo forte até que este fique com a consistência desejada.

Ensalada: salada em espanhol. Mas em Cuba refere-se também a um tipo de refresco com água, limão e abacaxi.

Entrée: na América do Norte é o prato principal de uma refeição. Na França é um petisco.

Envidraçar: cobertura lustrosa de uma substância açucarada com geléia de groselha usado na comida para fins de decoração.

Erva-doce: muito usada em bolos, doces em calda, pães, licores e chás.

Erva doce de cabeça: o mesmo que Funcho.

Ervas de Provance ou Herbes de Provence: mistura de cinco ervas especialmente combinadas para dar aroma à pizzas, molhos, vegetais cozidos, carnes bovinas e suínas. São elas: tomilho, basilicão, erva-doce, segurelha e flores de lavanda. De origem francesa.

Ervas Finas ou Fines Herbes: mistura de salsa, cerefólio, estragão e cebolinha verde. Usada em molhos de saladas, peixes, ovos, molhos de tomate, "Ragout", aves, carnes, cordeiro e vegetais cozidos. Adicione no final do cozimento.

Escalope: assar comida em molho cremoso ou outro líquido. Tipo de molusco. Também designa uma fatia de carne sem nervos ou gordura cortada fino.

Escaldar: cozinhar abaixo do ponto de ebulição em líquido quente suficiente para cobrir o alimento. Mergulhar em água fervente, em seguida mergulhar em água fria. Cozinhar alimento no ponto de ebulição. Leite que atinge no mínimo 85ºc.

Escoar: separar a comida sólida do líquido.

Essência: substância aromática obtida com diversos sistemas, como a destilação, ou a permanência do alimento em óleo ou álcool por algum tempo. É usada para aromatizar.

Essência de amêndoa: é um óleo fino e aromático extraído da amêndoa ou produzido sinteticamente. Tradicionalmente utilizado na confeitaria para aromatizar preparações doces.

Essência de baunilha: é um óleo fino e aromático extraído da fava de baunilha (fruto da baunilha) ou produzido sinteticamente. Tradicionalmente utilizada em confeitaria para aromatizar preparações doces.

Essência de menta: é um óleo fino e aromático extraído da menta (espécie de hortelã) ou produzido sinteticamente. Utilizado para dar sabor e aroma às bebidas e preparações culinárias.

Estofar: cozinhar lentamente em uma panela tampada um alimento em sua própria gordura e seu próprio suco (termo espanhol). Em Portugal é o mesmo que estufar.

Estragão ou Absinto Russo: é uma erva de sabor forte e picante e muito aromática. Folhas frescas e secas são utilizadas para condimentar molhos para peixes, aves, especialmente frango, em omeletes, saladas de queijos brancos, na manteiga, cordeiro, molho de mostarda e maioneses. Aromatizador de vinagres para picles e mostardas. Também usado para temperar suco de tomate e vinha-d'alhos.

Estrugir: o mesmo que refogar (termo português).

Etamine: tecido grosseiro de algodão.

F

Falhar: cortar em fatias finas (termo português).

Farinha de rosca: farinha de pão, pão amanhecido ou duro ralado ou triturado.

Farinha de trigo: grãos de trigo reduzidos a pó. Existe a farinha de trigo integral, obtida moendo o grão inteiro; a farinha de trigo especial, como a primeira, mas peneirada e moída bem fina, e a comum, sempre peneirada, mas de qualidade inferior à anterior. A farinha de trigo é o cereal mais rico em glúten, proteína elástica indispensável no preparo do pão, pois é esta que permite o crescimento do mesmo.

Farinheira: termo da culinária portuguesa que define um embutido feito com algumas gorduras do porco colorau ou pimentão, vinho branco e farinha. Depois enche-se a tripa do porco e põe-se a defumar durante vários dias.

Fatte : termo árabe que designa quadradinhos de pão sírio untados com manteiga e tostados no forno.

Feijão-de-corda: é também conhecido como feijão macassar. Muito utilizado na região Nordeste do país.

Feno Grego: semente de aroma intenso, é um dos itens que usualmente faz parte do condimento Curry. Use com moderação. Tempera carnes e picles.

Fermentação: transformação química provocada em certos alimentos pela adição de um fermento. Em massas, por exemplo, a fermentação faz com que elas cresçam, tornando-as leves. Aumentar ou tornar mais leve um alimento com ar, vapor ou gás (dióxido de carbono), geralmente executado com levedura, fermento em pó ou bicarbonato de sódio.

Fermento em pó: vendido em latas, também conhecido como fermento químico em pó. Utilizado em bolos, pães de minuto, etc. Fosfato sas: muitas vezes chamado de ação dupla. Reage assim que é incorporado à massa e depois mais uma vez durante o cozimento.

Fermento para pão: vendido em pequenos tabletes ou pacotes maiores em supermercados e padarias, também chamado fermento biológico.

Ferver: levar um alimento ao fogo até que este entre em ebulição. A temperatura da água fervente é 100ºc ao nível do mar.

Fervura lenta: aquecer em líquido a 85ºc, ou cozinhar um alimento no líquido a esta temperatura.

Fiambre: alimento levado em viagem, geralmente carne fria, assada ou cozida.

Filhote: peixe comum em alguns rios das bacias Amazônica e Araguaia-Tocantins. É ingrediente importante no cardápio da região Norte do Brasil, sendo muito apreciado seu preparo com tucupi. É o maior peixe de couro que habita as águas brasileiras, podendo ultrapassar 2 metros de comprimento e mais de 300 quilos de peso.

Filme plástico: película de PVC vendida em rolos nos supermercados, de fácil aderência, destinada a embalar produtos com o objetivo de mantê-los frescos por mais tempo na geladeira, livres do cheiro exalado por outros alimentos. Apesar de suportar o calor dos fornos de microondas não deve ser utilizada em fornos convencionais ou sobre a chama do fogão.

Filo : massa folhada muito fina usada para fazer os delicados doces árabes com recheio de nozes, amêndoas e frutos secos. Ingrediente sofisticado, herdado do Império Persa.

Fines Herbes: o mesmo que ervas finas (termo em francês).

Finnan haddie: eglefim ou bacalhau (peixe) defumado (termo em francês).

Flambar: regar um alimento com bebida alcóolica aquecida e atear fogo para provocar a evaporação da bebida que, dessa maneira, deverá deixar a marca do seu sabor.

Fleurons: massa folhada em forma de meia-lua ou simular, assada (termo em francês).

Foie gras: fígado de ganso ou pato com gordura, servido como patê ou cozido em banho-maria (termo em francês) .

Fôrma para bombons: Fôrma de plástico (rígido ou maleável), com vários formatos e desenhos, usada para modelar os chocolates derretidos. São encontradas em lojas especializadas em chocolates ou confeitaria.

Fouet: chicote ou batedor de ovos. Seu formato pode ser em espiral ou em voltas duplas (termo francês).

Fritar: técnica usada para corar alimentos antes de cozinhá-los ou também para cozinhar alimentos em gordura fervente, geralmente envolvidos em farinha de trigo, massas mais ou menos fluídas ou farinha de rosca. Sauté significa cozinhar com uma pequena quantidade de gordura. “deep-fry” é cozinhar em gordura suficiente para cobrir o alimento.

Fromage: queijo (termo francês).

Fruta-pão: fruto de polpa amarela e adocicada. Pode ser cozido, frito ou assado e consumido como substituto do pão.

Funcho ou Erva doce de cabeça: planta cujas folhas e sementes são usadas em chás, por suas qualidades digestivas. Como condimento, especialmente em peixes, frango, ovos e pães. Suas sementes são utilizadas na composição de certos licores e seu bulbo é usado cru como salada.

Fundos de alcachofra: ou coração da alcachofra é o nome dado à base das folhas da alcachofra. É a parte mais saborosa da hortaliça.

Funghi Secchi: Cogumelos do tipo Bolletus, desidratados. Conferem sabor característico a molhos de massas e pratos com carne. Antes de utilizar, lave-os bem e deixe de molho em água fria por 30 minutos.

G

Garfo de fritos: o mesmo que escumadeira (termo português).

Gengibre: raiz utilizada para enriquecer o sabor de bebidas quentes, pães, biscoitos, carnes, aves, batata doce, cenoura e outros vegetais, bolos e pratos orientais. É originário da África e Jamaica. É um condimento picante extraído da raiz da planta de mesmo nome. O gengibre é amarelo-claro e pode ser encontrado fresco nas feiras ou supermercados ou em pó. Fica excelente quando combinado com outras especiarias (alho, cravo, canela).

Gergelim: tem um suave sabor de nozes. Usado em pratos árabes, pães, biscoitos, massas.

Ghee: manteiga clarificada de leite de búfala, a gordura preferida no norte da Índia.

Gherkins: pepinos pequenos e doces, em conserva.

Gim: é uma bebida alcoólica, destilada e aromatizada com óleo de zimbro.

Glacê: cobrir bolos ou biscoitos com cobertura de açúcar de confeiteiro.

Glutamato monossódico :  é um intensificador de sabores.Geralmente presente em alimentos saborosos, queijo camembert, sopas empacotadas, tabletes de caldos e molhos orientais.

Gluten: substância encontrada na farinha de trigo que dá à massa sua qualidade firme e elástica.

Gobo (bardana): tem cheiro agradável e é gostosa de se mastigar, principalmente a casca. Deve-se limpá-la com o lado cego da faca, e logo colocá-la de molho em água para que não escureça. É usada em pratos cozidos com temperos (nimono), frita ou adicionada a sopas e picles.

Gochu jan : nome coreano da pasta de pimenta vermelha usada como tempero ou acompanhamento.

Gohan: arroz branco cozido, a base da culinária japonesa.

Goiaba : é um dos frutos mais conhecidos no Brasil. Sua polpa pode ser avermelhada ou branca, dependendo da variedade Excelente fonte de vitamina C, pode ser consumida ao natural ou utilizada no preparo de suco, sorvete e doces em geral. à dupla goiabada e queijo-de-minas dá-se o nome de Romeu e Julieta, das mais tradicionais sobremesas brasileiras.

Gourmet: uma pessoa que aprecia comidas e bebidas finas.

Grão-de-bico: é uma leguminosa da família do feijão. Geralmente é consumido em sopas, ensopados com carne ou em saladas.

Gratin: indica pratos polvilhados com farinha de rosca ou queijo ralado e assados até adquirirem uma crosta dourada (termo francês).

Gratinar: frutos do mar, frango e vegetais preparados com um molho, polvilhados com farinha de rosca com manteiga ou farinha de rosca com manteiga e queijo e dourados no forno até ficar com a superfície dourada e crocante.

Grelhar: cozinhar em fogo direto de carvão quente, obtido a partir de chama a gás, elétrica ou carvão. Cozinhar com fogo indireto numa superfície sólida.

Guacamole : prato típico mexicano no qual à polpa do abacate maduro acrescenta-se cebola, tomate pelado, pimentas bem picadas, sal, azeite e suco de limão.

Guaiamum: crustáceo da família do caranguejo, comum no litoral do nordeste brasileiro.

Guaraná: fruto de origem amazônica, bastante utilizado na fabricação de suco, refrigerantes e xaropes.

Gumbo: tipo de sopa ou cozido, engrossado levemente com quiabo.

H

Hakussai (acelga): embora seja cultivada o ano todo, sua melhor safra é no inverno. Contém muita água, fibras macias e não tem gosto forte. Suas folhas formam um feixe compacto desde a base. É muito utilizada nos pratos separados à mesa (nabemono).

Half Cream: é um tipo de creme de leite encontrado nos Estados Unidos e em algumas regiões da Europa, com teor de gordura baixo, em torno de 10%. Muito apreciado com café, doces, leite e cremes.

Hamaguri (sarnambi, lambreta ou amêijoa): dizem que este marisco simboliza a harmonia do marido e da mulher, pois suas conchas se encaixam perfeitamente. Medem cerca de 8 centímetros. Em geral são servidos em ocasiões festivas, principalmente casamentos. Com as conchas, são usados em missô-shiru. Fora delas, são grelhados ou cozidos no saquê.

Harusame: macarrão finíssimo e transparente feito de amido de feijão, servido frio no verão (culinária japonesa).

Haché ou Hachis: No cardápio significa "picado" . Bife haché por exemplo, é um hambúrguer. Hachis é carne moida.(termo francês)

Hashi: palitos de madeira ou bambu que os japoneses usam para levar o alimento à boca. Os mais longos servem para cozinhar. Na China são chamados de Quaitzi.

Herbes de Provence: o mesmo que ervas de provance.

Hissopo: erva usada como condimento em saladas e omeletes e na fabricação de licores.

Holmopes: este prato é típico da culinária alemã e é muito encontrado em Santa Catarina/Brasil. É uma conserva à base de filés frescos de sardinha, sal, pimenta, vinagre de álcool, azeite de oliva, cebola, alho, louro, pimentão, cenoura ou pepino.

Homus: pasta a base de grão-de-bido, sempre servido com pão sírio, o homus faz parte de todas as mesas de mezze (aperitivo) da cozinha árabe.

Hondashi: tempero à base de peixe.

Hors-d’oeuvres: pequenas porções de alimento salgado, servido como petiscos, aperitivos.

Hortelã: originária da Inglaterra, a hortelã é utilizada em pratos árabes, licores, doces, chás, saladas, sopas, molhos e também em drinques , inclusive para efeito decorativo.

Hotategai (vieiras): um lado da concha é bem mais abaulado; o outro tem a forma de um leque e tem cerca de 20 cm. A carne é avermelhada, farta e macia, porém torna-se dura como borracha se for muito cozida. Quando muito frescas, são usadas no sashimi, mas podem ser grelhadas dentro da concha, diretamente no fogo, ou tiradas da concha, grelhadas e servidas com molho teriyaki. Também ficam deliciosas quando fritas.

I

Iká (lula): no japão, o tipo mais popular, chamado de surume-iká, mede de 20 a 30 cm e apresenta algumas pintas marrom-escuras nas costas. O corpo tubular é fino e macio. Como tem pouca gordura, sua carne é leve e delicada. Os métodos de preparo variam: sashimi, cozida, grelhada ou frita. Não se deve cozinhá-la demais, senão fica elástica e dura.

Infusão: líquido impregnado com a essência de um sólido através de imersão, por exemplo, chá e café.

Ingrediente: um material alimentício.

Ingredientes secos: a mistura ou não dos ingredientes que não contêm umidade. Muito usados em receitas que pedem para "acrescentar os ingredientes secos".

Inhame : tubérculo de casca grossa e polpa branca. Rico em amido, deve ser consumido após o cozimento. Sua variedade arredondada é conhecida no Sudeste do Brasil como cará.

Itokonnyaku: bloco gelatinoso de batata konnyaku em tiras.

Iwashi (sardinha): é um dos peixes mais populares e, também, um dos que mais têm espinhas.  É gorduroso e, geralmente, preparado salgado e grelhado, ou cozido. Quando cozido, junta-se gengibre e molho de shoyu para eliminar seu cheiro muito forte. Quando estão bem frescas, as sardinhas dão excelentes sashimi.

J

Jabá: termo do nordeste brasileiro, o mesmo que carne-seca.

Jalapeño: pimenta verde que recebeu esse nome graças à cidade de Jalapa, capital de Veracruz, no México. É uma das mais suaves e pode ser encontrada fresca ou em conserva. Seca, é conhecida como chipotle.

Jambalaya: prato da cozinha crioulla, mistura de arroz, tomate, cebola, pimentas e vários tipos de carne, numa espécie de risoto. O nome provavelmente deriva de jambón, presunto em francês.

Jambo: de coloração que pode variar do vermelho-escuro ao rosa, esse fruto tem polpa perfumada, sabor adocicado e consistência esponjosa. É consumido in natura ou na forma de suco ou compota.

Jambolão : o mesmo que jamelão.

Jambu: As folhas e o talo dessa hortaliça são indispensáveis no preparo de pratos típicos, como o pato no tucupi e o tacacá. Suas folhas também são utilizadas em cozidos, sopas e saladas. É muito parecido com agrião, só que possui folhas menores, mas grossas e duras. É famoso por seu sabor forte, que deixa os lábios amortecidos.

Jamelão : conhecido também como jambolão, é fruta originária ad Índia. Pequeno, arredondado, de cor roxa, possui uma grande semente envolta por uma polpa carnosa, pouco adstringente e de sabor agradável. Saboreado ao natural, tinge as mãos, os lábios e a língua. Ao cair da árvore também mancha os locais atingidos. Incovenientes à parte, é ingrediente muito apreciado em doces.

Jarret : Canela de vitela, de cordeiro, etc. (termo francês)

Jenipapo: fruta semelhante a um figo grande, cuja polpa é comestível ao amadurecer. Quando verde, fornece um suco de cor azulada, empregado como corante. O licor de jenipapo é delicioso e é conhecido como jenipapina.

Jaraqui: peixe existente apenas nos rios amazonenses e muito popular no cardápio local, o que ajudou a criar o dito popular "quem come jaraqui não sai mias daqui". Suas ovas podem ser transformadas em patê, embutidos e em um produto similar ao caviar de esturjão.

Jerez: vinho xerez (termo espanhol).

Jerimum: termo da culinária nordestina brasileira, o mesmo que abóbora.

Jiló: legume de sabor amargo muito empregado na culinária de várias regiões do Brasil. É também chamado de berinjela branca.

Juntar: combinar usando dois movimentos, cortando na vertical através da mistura e virando sempre, deixando o instrumento passar pelo fundo da tigela a cada virada.

Julienne, à la: a expressão indica o corte de alimentos em pedaços tipo palito (tirinhas finas e uniformes, com cerca de 5 cm de comprimento). Originado do nome do chef francês “Jean Julienne” (termo francês).

K

Kabotchá (abóbora japonesa): existem muitas variedades, mas a maioria tem a forma redonda e achatada. São cultivadas com facilidade e conservam frescas por muito tempo. Deve-se limpar bem as sementes e a polpa para que não exale um cheiro forte depois de cozida. É preparada principalmente cozida com temperos ou cortada em fatias e frita.

Kanikama: massa cozida de peixe e/ou crustáceos.

Kanten: ágar-ágar; similar à gelatina, mas não derrete em temperatura ambiente.

Katsuo (bonito): um peixe de forma aerodinâmica, que chega a medir 1m. Quando retirado da água, algumas listras escuras tornam-se bem visíveis em seu estômago. Tem um sabor marcante e a pele, principalmente, é muito gostosa. O teor de gordura é baixo. É preparado como tataki (um tipo de sashimi), cozido ou grelhado com molho teriyaki. A espécie encontrada no Brasil é diferente da japonesa, por isso os especialistas preferem substituí-lo pelo peixe-serra.

Katsuobushi: flocos de bonito. A cabeça, a cauda e as espinhas do bonito são retiradas e a carne é cortada em três peças por meio de uma técnica especial. São processadas no vapor, depois secas em blocos duríssimos. Então, são raspadas, e os flocos, empregados para fazer caldo de peixe para sopas ou pratos cozidos, ou para incrementar o sabor de alguns acompanhamentos. Os melhores blocos são aqueles bem duros e pesados, brilhantes e marrom-escuros. A versão ralada é chamada de kezuri-bushi. Quando permanecem expostos ao ar, deterioram-se rapidamente, por isso são vendidos em embalagens a vácuo.

Khoubiz : outro nome do conhecido pão sírio (ou pita), indispensável nas refeições árabes. Além de acompanhar a maioria dos pratos dessa culinária, faz as vezes de colher - é ele que ajuda a levar a comida à boca. Aqui, no Brasil, fez fama no sanduíche de nome beirute.

Kichk : tempero típico árabe que mistura coalhada e trigo para quibe.

Kijakushi: espátula de madeira para o arroz.

Kimchi: conserva da culinária coreana feita de legumes e verduras fermentados usada como ingrediente ou acompanhamento. Existem mais de 160 tipos.

Kippered herring: arenque defumado ou seco.

Korma : mistura árabe de amêndoas e especiarias utilizada para temperar as receitas.

Kombu: tipo de alga seca.

Konnyaku: bloco gelatinoso de batata konnyaku.

Kümmel ou Cominho de pão ou Cominho-armênio ou Alcarávia: as sementes desta planta são usadas na pastelaria, também em pães, bolos e biscoitos. Como condimento, em queijos fortes, salames, patê, carnes, sopas e saladas de batata ou de repolho, chucrute. Especialmente usado na fabricação do licor Kümmel. Suas folhas novas são usadas em sopas e as raízes são consideradas uma "delicatesse" na mesa.

Kyuri (pepino): existem aproximadamente cinqüenta variedades, que se diferenciam pelo formato, cor da casca, modo de cultivo, etc. Mas a diferença de sabor é quase nula. O pepino japonês é cerca de um terço menor que o comum. A casca é mais mole, mas a polpa é menos suculenta e mais dura. É usado em pratos avinagrados (sunomono), em picles (tsukemono) ou em saladas.

L

Lardear: introduzir tiras de bacon ou de outro alimento no interior de uma peça de carne (termo português).

Lardons: Pedaços retangulares de bacon com couro. ( termo francês)

Lascar: quebrar em pequenos pedaços leves.

Laticínios: todos os componentes do leite exceto a água.

Lavanda ou Alfazema: de todas as lavandas, é a mais perfumada. Das flores, se usa o óleo (extraído por destilação), que serve para preparar essências e perfumes. As folhas, às vezes, são usadas como condimento de cozinha.

Lemon Pepper: a picância e o aroma característicos da Pimenta do Reino com um leve sabor de limão. Excelente para frangos, peixes, molho para churrascos e saladas.

Lentilha: semente chata verde ou vermelha. Usada para sopas.

Levantar em castelo: o mesmo que bater as claras em neve (termo português).

Levedura: agente de fermentação, encontrado em fermentos secos, instantâneos e compressados. 1 colher de sopa de fermento em pó ou instantâneo equivale a 30ml do fermento compressado, o instantâneo pode ser usado diretamente no produto em questão sem descansar em água morna com açúcar. 30ml de fermento faz crescer aproximadamente 1,6kg de farinha.

Liaison: O resultado de temperar um líquido frio com um quente. O quente é vagarosamente incorporado a uma parte separada do líquido frio, para evitar que o molho venha a talhar. Usa-se fazer para ligar ou dar consistência usando uma mistura de creme e gema de ovo.

Licor de abricot: (damasco) é uma bebida alcoólica doce, com aroma e sabor de damasco.

Licor de amêndoa: é uma bebida alcoólica doce, com aroma e sabor de amêndoa. É encontrado com o nome de Amaretto ou Frangélico.

Licor de cacau: é uma bebida alcoólica doce, com aroma e sabor de cacau. Servida após as refeições em cálices pequenos ou utilizada para aromatizar preparações doces e drinques.

Lingüiça andoille: lingüiça cajun creole bem temperada. Encontra-se disponível através: da maioria dos fornecedores de carne com um pedido especial.

Losna: o mesmo que Absinto.

Louro: largamente utilizado em molhos, marinados, ensopados, conservas, carnes, feijão (inclusive na Feijoada), sopas, chás, vinha-d’alhos. É originário do Mediterrâneo. Faz parte do "Bouquet Garni", juntamente com a salsa e o tomilho. Dá sabor especial ao molho de tomate.

Lubrificar: espalhar uma película de gordura em uma superfície

Fonte: Revista Água na Boca
GASTRONOMIA BRASIL www.gastronomiabrasil.com



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